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“Início de ano convida, quase sempre, a querer mudar algo. No entanto, a grande maioria das chamadas resoluções de Ano Novo não é duradoura, tal como muitas das mudanças que se tenta implementar em contexto corporativo não o são. As Pessoas são o centro de qualquer processo de transformação, e uma percentagem significativa apresenta diferentes razões para a mudança não prosperar. No entanto, vivemos num mundo que muda cada vez mais rápido (e cada vez mais imprevisível), por isso é fundamental que todos estejam preparados para abraçar o inesperado, e com um mindset de abertura para a mudança. Será a Gestão da Mudança um fator chave para atingir o sucesso? A AMT acredita que sim, e por isso desenvolveu a framework “A Matter of Change”. No final do primeiro mês do ano, convidamos-vos a refletir sobre este tema, e a planear mudanças duradouras!”

Ano novo é, muitas vezes, sinónimo de recomeços. Fazemos as tradicionais “resoluções de Ano Novo” e estamos, naturalmente, mais dispostos para mudar as nossas vidas para melhor – seja a nível pessoal (aumentam o número de inscrições no ginásio, começamos a adotar uma alimentação mais saudável, definimos uma estratégia para poupar dinheiro…), seja a nível profissional (estabelecemos objetivos mais ambiciosos, pesquisamos cursos de formação para melhorar determinadas competências, muitos equacionam mudar de trabalho…)! No entanto, há algo muito comum às chamadas “resoluções de Ano Novo”: a grande maioria não é duradoura! Convidamo-vos, antes de continuarmos, a refletir sobre quantas resoluções de ano novo que fizeram se mantêm ainda ativas? E quantas já foram abandonadas? Pois…

Podem estar a perguntar-se “Então, mas de que forma tudo isto está relacionado com a temática da Gestão da Mudança?” É simples: a Gestão da Mudança ajuda a garantir, em contexto Organizacional, que as mudanças que queremos implementar não são passageiras, e que adotamos as estratégias necessárias (e mais adequadas) para ser bem-sucedidos nas missões a que nos propomos. Afinal de contas, ninguém gosta de falhar!

Importa, então, começar por clarificar “O que é a Gestão da Mudança?”. A Gestão da Mudança é um processo estruturado e planeado para ajudar Empresas, equipas ou indivíduos a adotarem transições significativas de forma eficaz e suave. Pode envolver alterações nos processos, procedimentos, tecnologia, estrutura organizacional ou cultura empresarial. É a Gestão da Mudança que vai procurar proporcionar o alinhamento necessário para diminuir a resistência à mudança e maximizar a aceitação e comprometimento de todos os impactados pela mesma.

Mas… porque é que se tem falado tanto em Gestão da Mudança nos últimos tempos? A resposta a esta questão também é simples: vivemos num mundo em constante evolução, e as mudanças são cada vez mais frequentes. É, por isso, fundamental, que as pessoas estejam preparadas para se adaptarem, aprenderem e prosperarem neste mundo cada vez mais exigente! Conscientes da importância desta disciplina para atingir o sucesso, as Organizações estão muito mais despertas e disponíveis para colocar a Gestão da Mudança nas suas agendas, e tornar este tema estratégico para a operação.

Temos de admitir que, até este ponto, parece tudo bastante simples. No entanto, a complexidade começa, precisamente, quando começamos a “pôr em prática” a Gestão da Mudança… quando começamos a definir uma estratégia para esta componente. Gerir a mudança é um processo muito desafiante, por diferentes razões:

  • Primeiro, porque é um processo que se centra em pessoas. São elas o denominador comum de qualquer processo de transformação, e é sabido que o ser humano – na sua generalidade – é um ser de hábitos e rotinas, encarando muitas vezes a mudança como algo que vai interferir (de forma nem sempre positiva) com a sua zona de conforto;
  • Depois, porque as mudanças têm sempre um grau muito elevado de incerteza, tornando-as, por isso, assustadoras à primeira vista – logo menos “apetecíveis” para quem precisa de mudar;
  • Aliado aos dois pontos anteriores, surge a resistência natural à mudança: para quê mudar se estou bem desta forma? – é um pensamento bastante recorrente;
  • E por último, mas não menos importante, o facto de serem necessárias competências de liderança muito específicas para gerir uma mudança de forma eficaz, e levar a transformação a bom porto – o que nem sempre acontece!

 

Torna-se, portanto, evidente, que definir uma estratégia concertada de Gestão da Mudança é, nos dias de hoje, essencial e crítico!

A PROSCI, líder mundial na área da Gestão da Mudança (e uma das grandes inspirações para a abordagem de Gestão da Mudança da AMT Consulting) refere o seguinte, no seu site, a propósito da importância da Gestão da Mudança em contexto Organizacional: “(…) initiatives with excellent change management are seven times more likely to meet objectives than those with poor change management. In fact, by simply moving from “poor” to “fair,” change management increases the likelihood of meeting objectives three fold. The better you apply change management, the more likely you are to deliver on project objectives.”

Haverá, ainda, espaço para dúvidas? Tendo em conta que estas conclusões são fruto de vários anos de investigação (e baseadas em dados de diferentes empresas, na implementação de diferentes tipos de mudanças), fica evidente que a Gestão da Mudança é um fator determinante para o sucesso de qualquer transformação.

Ao longo dos parágrafos anteriores, temos vindo a fazer uma ligação direta entre Gestão da Mudança e o sucesso de uma transformação em específico, mas é importante realçar que, nos dias que correm, um dos grandes propósitos desta disciplina é trabalhar um mindset de abertura para a mudança. As Organizações procuram que os seus colaboradores (entendidos como o grande fator diferenciador de cada Empresa) tenham a capacidade de prosperar num mundo em constante mudança. E porquê? Porque a única certeza que temos nos dias que correm, é que seremos sujeitos (de forma voluntária ou involuntária) a muitas mudanças, seja em contexto pessoal, seja profissionalmente… e se estivermos preparados para enfrentar o inesperado, o sucesso estará, seguramente, mais perto!

Não precisamos de recuar muito no tempo para pensarmos numa mudança que fomos obrigados a viver, nos quatro cantos do Mundo: a Covid-19. Em pouco tempo, mudámos de forma drástica as nossas rotinas: o trabalho remoto passou a imperar em quase todos os setores; os encontros familiares deixaram de ser permitidos; sair de casa sem usar máscara facial era impensável; deixámos de poder circular livremente; entre muitos outros exemplos. Trazemos o exemplo de algo vivido a uma escala mundial, pois permite-nos ilustrar como a Gestão da Mudança se pode aplicar às várias esferas da nossa vida. Vejamos: tivemos todo o tipo de reações à mudança (uns mais céticos que não acreditavam na pandemia, outros mais receosos e que temiam um final trágico, alguns que espalhavam as chamadas “fake news”, causando pânico e desinformação, alguns mais calmos e otimistas, outros tantos mais “alternativos” a tentar contornar as regras…), foi preciso uma liderança forte e empática em cada país para garantir que as diretrizes eram cumpridas, foi necessário delinear e pôr em prática um plano de comunicação robusto, houve o cuidado de se explicar detalhadamente o propósito das decisões tomadas, assim como as consequências e riscos de não mudarmos comportamentos… enfim, houve uma efetiva Gestão da Mudança, com os seus altos e baixos, como acontece em todos os contextos… conseguem relacionar alguns destes comportamentos com episódios de mudança em contexto profissional? Apostamos que sim!

Voltando a uma realidade mais corporativa (porque é esse o nosso principal foco), as empresas hoje contam com a sua “força de trabalho” para, juntos, atingirem resultados cada vez melhores, para inovarem, para serem diferenciadores face à sua concorrência, para serem mais competitivos e mais “apetecíveis” para atrair e reter talento… e isso só se consegue se todos remarem na mesma direção, e estiverem preparados para lidar com o inesperado.

A AMT reconhece o valor da Gestão da Mudança a par da implementação dos seus serviços core e, como tal, tem vindo a investir numa metodologia que dê, aos seus Clientes, a possibilidade de continuarem a usufruir de um elevado rigor técnico, como já estão habitados, mas também de uma abordagem centrada nas pessoas que vão usar as diferentes soluções posicionadas.. Porque a componente humana de qualquer projeto não deve ser esquecida ou tão pouco menosprezada, pelo contrário, deve ser valorizada e encarada como um fator crítico de sucesso.

A framework de Gestão da Mudança da AMT – “A Matter of Change” – é a nossa resposta para ajudarmos os nossos Clientes a prosperar,a garantir que as suas Pessoas estão alinhadas com as transformações da Empresa, que todos conhecem o seu papel na mudança, que reconhecem a importância de cooperar com a mudança, que escolhem ser parte ativa de todo o processo de transformação, e se preparam para triunfar num mundo que hoje é apelidado de BANI: Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible .

Esta framework é cíclica e composta por 4 fases,cada uma com objetivos diferentes, mas todas com uma premissa comum: trabalhar de forma colaborativa com os utilizadores finais, para que estes se sintam parte integrante da mudança desde uma fase muito prematura do processo, e para que seja definida a estratégia de mudança mais adaptada às suas reais necessidades. Na primeira fase, os nossos consultores de Gestão da Mudança conhecem em detalhe, através de diferentes técnicas, a Organização e as Pessoas que dela fazem parte; na segunda fase, definem-se, de forma colaborativa, os planos e estratégias que as diferentes Personas necessitam para uma experiência de mudança eficaz; na terceira, produzem-se e testam-se os materiais de suporte; e na quarta avalia-se o estado de “prontidão” para abraçar a mudança e monitoriza-se o sucesso dos planos definidos. Na primeira fase, os nossos consultores de Gestão da Mudança conhecem em detalhe, através de diferentes técnicas, a Organização e as Pessoas que dela fazem parte; na segunda fase, definem-se, de forma colaborativa, os planos e estratégias que as diferentes Personas necessitam para uma experiência de mudança eficaz; na terceira, produzem-se e testam-se os materiais de suporte; e na quarta avalia-se o estado de “prontidão” para abraçar a mudança e monitoriza-se o sucesso dos planos definidos.

“Cada mudança é única”, é o ponto de partida dos especialistas em Gestão da Mudança da AMT, sempre que abraçam um novo projeto. Sem ideias pré-concebidas ou planos “pré feitos” embarcamos com os nossos Clientes na missão de encontrar a melhor forma de promover mudanças pacíficas, suaves, com significado e, acima de tudo, que oiçam e respeitem os principais impactados pela mudança: as Pessoas!

Curioso para conhecer com mais detalhe a framework de Gestão da Mudança da AMT? Entre em contacto connosco, teremos todo o gosto em apresentá-la!

Ano novo, mudanças duradouras. Aceita o desafio?

 

 

 

João Pio

HR Transformation Business Unit Manager

joao.pio@amt-consulting.com